sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Sonho que dorme”

Agora...
Entendo bem...
De perder autocontrole por sentir a saudade latejar.
De amar ao sabor do vento, e sentir o beijo da lua
Entendo a dor de uma vida vazia de ternuras.
Conheço a frase fria do tempo...
Marcando horas inúteis...
Do amor e os tormentos, que como torneira
Goteja, pertubando madrugadas inteiras.
Sei de não saber pôr pra fora,
Deixando palavras perdidas por aí.
E sentir somente o vácuo e o silêncio da vida.
Conheço a lacuna, a abstinência, a fome dos beijos.
Entendo o vazio que de repente surge.
E sei por que paira no ar a mesma interrogação.
Entendo dessa vontade absurda de ser, e de ter.
E de amanhãs, que talvez nunca sejam hoje.
Porque algumas janelas insistem em não abrir...
Hoje sei...
Que apesar da minha eloqüência...
Esse amor emudece.E faz, em páginas nuas, dormir meu sonho

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