De amor nada mais resta que um Outubro e quanto mais amada mais desisto:quanto mais tu me despes mais me cubro e quanto mais me escondo mais me avisto.E sei que mais te enleio e te deslumbroporque se mais me ofusco mais existo.Por dentro me ilumino, sol oculto,por fora te ajoelho, corpo místico.Não me acordes. Estou morta na quermessedos teus beijos. Etérea, a minha espécienem teus zelos amantes a demovem.Mas quanto mais em nuvem me desfaçomais de terra e de fogo é o abraço com que na carne queres reter-me jovem.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O sol nas noites e o luar nos dias
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